Mãe relata que gêmeas siamesas unidas por coração compartilhado dependem de alimentação por sonda e suporte de oxigênio
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Mãe relata que gêmeas siamesas unidas por coração compartilhado dependem de alimentação por sonda e suporte de oxigênio
Recentemente, a situação de saúde de duas gêmeas siamesas ligadas pelo tórax e com órgãos internos compartilhados foi confirmada pela mãe das crianças. Infelizmente, os médicos declararam que não é viável realizar uma cirurgia de separação, já que os órgãos como coração, fígado e intestino não permitem esse procedimento, mesmo que seja para salvar apenas uma das gêmeas. O nascimento ocorreu em Brasília, no dia 3, com cada bebê pesando 1,8 quilo.
As gêmeas não foram encaminhadas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou incubadora, e a mãe compartilhou que as perspectivas médicas não são favoráveis. Os bebês continuam passando por exames e avaliações, com previsões pouco otimistas sobre a sobrevivência delas devido à condição compartilhada de um único coração.
Alice, a mãe das gêmeas, descobriu a inesperada gravidez durante um exame de ultrassom em Brasiléia, Acre, no início de março. Após a revelação de que eram gêmeas siamesas, ela foi transferida para Rio Branco para cuidados especializados. A taxa de nascimento de gêmeos siameses no mundo é relativamente baixa, com apenas um caso a cada 60 mil partos.
A família reside em uma região rural de Brasiléia e as dificuldades financeiras surgiram quando Alice precisou se deslocar para Rio Branco para um acompanhamento mais intenso. A espera por uma vaga em um centro médico apto à complexidade do caso levou a viagem da mãe e da avó das gêmeas para Brasília, com o apoio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e posterior deslocamento do pai para acompanhá-las.