Gaza: Mil palestinos buscam abrigo em meio a iminente ataque de Israel
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Gaza: Mil palestinos buscam abrigo em meio a iminente ataque de Israel
A cidade de Rafah, em Gaza, tornou-se um refúgio para cerca de 1,5 milhão de palestinos em meio às operações de combate israelenses que assolam a região. Diante da possibilidade de uma invasão israelense em Rafah, os Estados Unidos expressaram preocupação, enquanto a União Europeia e a ONU alertaram sobre as consequências catastróficas disso. Os esforços de grupos humanitários para evacuar toda a população da cidade têm enfrentado desafios.
O primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, instou seu governo a elaborar um plano para evacuar os civis e desmantelar as forças do Hamas em Rafah, enfatizando a importância de alcançar metas na guerra contra o grupo. Netanyahu rejeitou propostas de cessar-fogo do Hamas e afirmou que a vitória de Israel sobre o grupo estava próxima.
A situação em Rafah se agrava com relatos de possíveis ofensivas militares israelenses na região. Autoridades internacionais, como o principal diplomata da UE, José Borrell, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertaram para a crise humanitária em curso. O único ponto de passagem entre Gaza e o Egito, Rafah, enfrenta uma crescente ansiedade e pânico em meio à incerteza sobre o futuro dos civis deslocados.
Os ataques aéreos israelenses em Gaza resultaram em várias vítimas, incluindo oito em Rafah, segundo autoridades do Ministério da Saúde do Hamas. Testemunhas relatam que crianças estão entre os mortos, ressaltando o impacto devastador dos confrontos na população local. A agência da ONU para refugiados palestinos alerta para a tragédia iminente e a necessidade urgente de proteção dos civis em meio ao conflito.
Uma mulher deslocada seis vezes durante a guerra expressou temor em relação a um possível ataque israelense e a esperança por um acordo de cessar-fogo. Ela descreve a situação vivida em Rafah, onde reside com outras 20 pessoas, como um aguardo angustiante do pior. A intervenção em Rafah, apelidada de “o maior campo de deslocados do mundo” pelo chefe do Conselho Norueguês para os Refugiados, poderia resultar em uma catástrofe humanitária, conforme alertado.
O cenário em Gaza é crítico, com vastas áreas destruídas por constantes bombardeios israelenses desde o início do conflito. Autoridades americanas e declarações do presidente dos EUA, Joe Biden, indicam preocupação com a situação dos civis durante operações militares na região. O governo dos EUA expressou apoio à proteção das vidas civis inocentes e destacou a importância de planejamento e considerações sérias na tomada de decisões.
Apesar da rejeição de propostas de cessar-fogo pelo Hamas e as tensões em curso, autoridades dos EUA enfatizaram a necessidade de priorizar a segurança dos civis em qualquer operação militar realizada por Israel, especialmente em locais densamente habitados como Rafah. Alertas claros foram emitidos em relação a possíveis desdobramentos violentos e suas consequências humanitárias.
A relação entre os EUA e Israel, marcada por apoio militar significativo, levanta questões sobre a responsabilidade em casos de conflito. O enfoque em preservar vidas civis e adotar medidas humanitárias em situações de crise é ressaltado por autoridades americanas diante do cenário em Gaza. Os dados sobre vítimas e danos apresentam um quadro alarmante da realidade vivenciada por palestinos e israelenses no conflito em curso.
