Fachin decide manter arquivada a investigação de Temer no episódio da mala com R$ 500 mil
Compartilhe:
Fachin decide manter arquivada a investigação de Temer no episódio da mala com R$ 500 mil
Um caso polêmico conhecido como a “corridinha da mala” envolvendo o ex-assessor de Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures veio à tona quando ele foi flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil de um ex-executivo da J&F, Ricardo Saud, e saindo do local apressadamente. Isso levou Temer a se tornar réu por corrupção passiva, porém a 4ª Turma do TRF-1 optou por encerrar o caso em 2021 alegando falta de provas e sem julgamento.
O Ministério Público Federal recorreu ao STJ, que manteve o arquivamento do caso. Posteriormente, o MPF apelou ao STF pedindo a anulação do julgamento do TRF-1, argumentando que existem elementos suficientes para seguir com a ação penal contra Temer. De acordo com o MPF, a denúncia aponta indícios de pagamento de suborno pelo empresário Joesley Batista ao então presidente Temer, utilizando Rocha Loures como intermediário.
O ministro Edson Fachin, relator do caso, considerou que o recurso não era apropriado, já que o Supremo não deve revisar provas e os desembargadores justificaram o encerramento da investigação contra Temer. O acórdão do TRF1 foi baseado em uma análise minuciosa da falta de justa causa para instaurar a ação penal, em conformidade com as normas judiciais vigentes.
