Continuam as buscas por helicóptero desaparecido com 4 pessoas em São Paulo: 9º dia de operação
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Continuam as buscas por helicóptero desaparecido com 4 pessoas em São Paulo: 9º dia de operação
No último dia do ano, um helicóptero com quatro pessoas a bordo desapareceu após sair de São Paulo com destino a Ilhabela, no Litoral Norte do estado. As buscas pelo helicóptero estão sendo conduzidas pela Força Aérea Brasileira (FAB) há uma semana, abrangendo uma área de cinco mil quilômetros quadrados.
As buscas contam com a participação da FAB, da Polícia Civil e da Polícia Militar. A FAB já realizou cerca de 75 horas de voo e utilizou aeronaves como o H-60 Black Hawk e o SC-105 Amazonas nas operações. A Polícia Civil também instalou uma base operacional em Paraibuna, onde estão utilizando drones equipados com infravermelho.
Até o momento, não foram encontrados indícios do helicóptero ou dos ocupantes. Os ocupantes da aeronave são identificados como Luciana Rodzewics, de 45 anos, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, o piloto do helicóptero e um amigo do piloto chamado Raphael Torres.
As buscas continuam sendo realizadas incansavelmente, mas até o momento não há informações sobre o paradeiro do helicóptero e de seus ocupantes. A polícia e a FAB permanecem empenhadas em encontrar qualquer pista que possa levar ao seu desaparecimento.
Um helicóptero desapareceu no último domingo (31) enquanto voava em direção a Ilhabela, no estado de São Paulo. O piloto, identificado como Cassiano Tete Teodoro, teve sua licença cassada anteriormente devido a uma conduta grave de fraude durante uma fiscalização. Apesar de ter cumprido todos os requisitos para obter uma nova licença, ele não está autorizado a realizar voos remunerados.
O helicóptero, um Robinson 44, registrado como PRHDB e pintado de cinza e preto, perdeu contato com a torre de controle e não há informações sobre o paradeiro da aeronave ou sobre o piloto. Antes de desaparecer, uma das passageiras, Letícia, enviou um vídeo para o namorado mostrando o voo e mencionou que as condições climáticas estavam ruins, com muita neblina e pouca visibilidade.
O histórico do piloto Cassiano é conturbado, sendo que sua licença foi cassada em setembro de 2021. Isso ocorreu após ele jogar o helicóptero que comandava contra um servidor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) durante uma fiscalização no aeroporto Campo de Marte, em 2019. A cassação da licença é a pena mais grave que pode ser aplicada pelo órgão regulador.
Após o término da cassação em outubro de 2023, Cassiano realizou os cursos necessários e obteve uma nova licença. No entanto, ele não possui autorização para realizar voos remunerados, o que seria considerado como Transporte Aéreo Clandestino (TACA). É importante ressaltar que nenhuma informação oficial foi divulgada sobre o destino do helicóptero ou sobre o paradeiro do piloto e dos passageiros.
A situação ainda está sendo acompanhada pelas autoridades competentes, e familiares dos desaparecidos esperam por notícias e buscas que possam ajudar a encontrar o helicóptero e garantir a segurança de todos os envolvidos.