Notícias | “Compreendendo o conceito de ‘Dezembrite’: Tristeza e emoções relacionadas ao final do ano”

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“Compreendendo o conceito de ‘Dezembrite’: Tristeza e emoções relacionadas ao final do ano”


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“Compreendendo o conceito de ‘Dezembrite’: Tristeza e emoções relacionadas ao final do ano”

De acordo com especialistas, a “dezembrite” não é um termo reconhecido nas áreas de psicologia, psiquiatria ou psicanálise, mas os sentimentos associados a essa “síndrome do fim de ano” são reais. Tanto para pessoas com problemas de saúde mental quanto para aqueles sem transtornos específicos, o ciclo de fim de ano pode agravar sintomas existentes ou gerar angústia pela incerteza do próximo ano.

Para muitos, dezembro é um mês de encerramento de ciclos, como o ano letivo ou projetos de trabalho. Essas finalizações podem despertar sensações negativas, como um sentimento de luto pelo ano que passou. Aqueles que percebem que não atingiram as metas desejadas podem experimentar frustração e angústia durante esse período que é popularmente conhecido como “dezembrite”.

A angústia é descrita como um sinal de que o tempo passou e a pessoa sente que desperdiçou oportunidades. A pressão para concluir tarefas e atingir metas ao final do ciclo pode aumentar a ansiedade e o estresse. Além disso, cada indivíduo pode manifestar sintomas diferentes, como aumento do apetite, insônia, enxaqueca, entre outros. É importante reconhecer esses padrões e refletir sobre o que os desencadeia.

A “dezembrite” pode surgir até mesmo antes de dezembro, quando as decorações natalinas começam a aparecer. Nesses momentos sensíveis, é necessário entender como cada pessoa lida com essas situações de vulnerabilidade. Pode-se questionar se a angústia é causada por não poder participar de todas as festas, por metas financeiras não alcançadas ou pela saudade de entes queridos que já faleceram.

O final do ano é um momento de transição, onde nos sentimos ambivalentes, com a nostalgia do que passou e a expectativa do que está por vir. É um paradoxo entre morrer para o ano anterior e renascer para o próximo. Nesse período, também tendemos a nos avaliar mais radicalmente, atribuindo a nós mesmos todas as responsabilidades por nossas vidas e refletindo sobre o que planejamos e não conseguimos realizar.

Para lidar melhor com esses sentimentos, o psicanalista Érico Andrade sugere algumas dicas:

1. Perdoar-se pelas coisas que não foram feitas ou não saíram como esperado.

2. Encarar o próximo ano como uma oportunidade de fazer o que ainda não foi feito.

3. Parabenizar-se e valorizar as metas que foram alcançadas.

4. Viver no presente, por ser a única coisa que podemos controlar.

5. Entender que a vida não se resume a completar todas as tarefas, mas sim a fazer o melhor que podemos com o que temos.

6. Acreditar que as mudanças são possíveis.

Lidar com a “dezembrite” pode ser desafiador, mas com essas dicas, podemos enfrentar esse momento de transição e aproveitar as oportunidades que o próximo ano trará.






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