Celebra-se o êxito das ações de combate a incêndios no Pantanal, aplaudidas por brigadistas e pesquisadores
Compartilhe:
Celebra-se o êxito das ações de combate a incêndios no Pantanal, aplaudidas por brigadistas e pesquisadores
Em meio às ondas de calor e estiagem no segundo semestre, um grupo de brigadistas trabalhou para prevenir incêndios florestais. Este ano, eles conseguiram plantar cerca de 25 mil mudas de espécies nativas no local.
Em 2020, toda a região foi devastada por um incêndio que destruiu tudo. As marcas do fogo ainda são visíveis nas árvores da Serra do Amolar. No entanto, graças aos esforços dos pesquisadores e brigadistas, o fogo não alcançou a região este ano. As mudas plantadas há 8 meses resistiram e estão ficando cada vez mais fortes.
“Estamos muito felizes com isso, não apenas pela quantidade de plantas, mas também pela qualidade delas”, comemora Cristiane Brigitti dos Santos, zootecnista do Instituto Homem Pantaneiro (IHP).
Para os brigadistas, é uma sensação de dever cumprido. “Fizemos o trabalho da maneira correta e deu resultado. É maravilhoso ver que onde antes era apenas área queimada, agora existem diversas espécies”, comenta Arilson Borges, um dos brigadistas.
O fogo causado pelo calor extremo e a falta de chuva destruiu mais de 1,5 milhão de hectares. Por isso, encontrar essa região preservada é um alívio.
“É importante continuar agindo na prevenção e, quando falhamos, utilizar nosso conhecimento científico e nossos esforços para recuperar as áreas. Isso é necessário para o equilíbrio do ambiente”, avalia Angelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro.
