Notícias | Operação da Polícia Federal apura fraude em programa de desarmamento com desvio de mais de R$ 11 milhões por prestador de serviço

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Operação da Polícia Federal apura fraude em programa de desarmamento com desvio de mais de R$ 11 milhões por prestador de serviço


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Operação da Polícia Federal apura fraude em programa de desarmamento com desvio de mais de R$ 11 milhões por prestador de serviço

Um programa de desarmamento que oferece indenizações para quem devolve armas para serem destruídas foi alvo de um golpe sofisticado em São Paulo. Um ex-técnico de informática da Polícia Federal utilizou a senha de um policial para forjar devoluções falsas e desviar os pagamentos correspondentes. De acordo com dados divulgados, o golpe foi aplicado mais de 27 mil vezes em um período de quatro anos, representando a maioria das devoluções registradas no estado.

A investigação sugere que o esquema fraudulento pode ter começado já em 2013, mesmo após o suspeito ter deixado seu cargo na polícia. O Ministério da Justiça destaca a importância do programa e promete implementar medidas para aumentar a segurança do sistema, visto que atualmente não há exigências rígidas de identificação ao devolver as armas.

O esquema foi descoberto após o bloqueio da senha utilizada pelo técnico de informática, que tentou reativá-la através de um telefonema feito de um celular pessoal, fazendo-se passar pelo policial proprietário da senha. A defesa de Tiago reconheceu os crimes e afirmou sua disposição em colaborar com as autoridades. Ele admitiu sua participação nos crimes, embora os advogados aleguem que a senha do policial possa ter sido compartilhada com outros.

O suspeito, sediado em São José do Rio Preto, desfrutou do dinheiro desviado em luxos como uma mansão, carros caros, viagens de helicóptero e coleções de armas e tecnologia de ponta. A polícia aponta a falta de declaração desses bens e movimentações financeiras à Receita Federal ao longo dos anos.

Diante das investigações, a Polícia Federal estima recuperar cerca de 40% dos valores desviados, uma vez que o suspeito começou a se desfazer dos bens assim que seu acesso ao sistema fraudulento foi bloqueado. A expectativa é concluir o inquérito dentro de janeiro.






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