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Jogo de realidade virtual pode auxiliar no tratamento do TDAH; UFRGS procura jovens para pesquisa


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Jogo de realidade virtual pode auxiliar no tratamento do TDAH; UFRGS procura jovens para pesquisa

A Revolução do Jogo “Move Sapiens”

O game “Move Sapiens” está revolucionando a forma como pacientes com TDAH são tratados, ao combinar diversão e exercício físico em um ambiente virtual inovador. O foco do jogo é prender a atenção e fortalecer o foco dos jogadores, especialmente adolescentes diagnosticados com TDAH. Com o desenvolvimento de uma proposta pedagógica que estimula o exercício físico de alta intensidade, o jogo busca proporcionar benefícios comprovados cientificamente para esses pacientes.

O ambiente futurista do jogo, que simula uma luta de boxe contra um robô, proporciona uma experiência imersiva através de óculos de realidade virtual. Cada golpe e desvio de bolas de fogo geram pontuações, mantendo o jogador engajado durante a partida. A abordagem de premiar desafios cognitivos, como tempo de reação e contra-ataques, torna a experiência ainda mais estimulante para os jogadores.

De acordo com especialistas como Luis Augusto Rohde, diretor do Programa de TDAH do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o videogame oferece uma forma atrativa de realizar exercícios aeróbicos, contribuindo para melhorias na atenção e função executiva dos pacientes. A meta do projeto é formar equipes de pacientes mensalmente e avaliar seu desempenho, com resultados preliminares mostrando impactos positivos.

Desafios e Transformações do Transtorno

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) possui características distintas, como a dificuldade em manter o foco, a inquietude constante e a impulsividade nas interações sociais. Esses sintomas impactam significativamente a vida dos pacientes, interferindo em seu desempenho escolar e relacionamentos pessoais. Educar famílias e escolas sobre o TDAH é essencial para combater estigmas e preconceitos associados a essa condição.

O aumento da identificação de casos de TDAH levanta questionamentos sobre sua prevalência em comparação com décadas anteriores. O reconhecimento mais amplo do transtorno pode contribuir para um diagnóstico mais preciso e intervenções mais eficazes. Profissionais da saúde, como o pesquisador Luis Augusto Rohde, destacam a importância de um olhar sensível e livre de preconceitos em relação às pessoas com TDAH.

A necessidade de promover uma compreensão mais ampla e acolhedora do TDAH na sociedade reflete a importância de oferecer suporte e recursos adequados para os pacientes. Ao desmistificar conceitos errôneos e promover a inclusão, é possível criar um ambiente mais positivo e acolhedor para aqueles que convivem com o transtorno.

Conclusão

O jogo “Move Sapiens” representa não apenas uma inovação no tratamento do TDAH, mas também uma abordagem criativa e eficaz para promover a atenção e o exercício físico em pacientes diagnosticados. Ao integrar elementos de diversão, desafios cognitivos e atividade física, o jogo oferece uma nova perspectiva no cuidado desses pacientes, incentivando a participação e engajamento. Com a crescente conscientização sobre o TDAH e a busca por novas abordagens terapêuticas, iniciativas como essa demonstram o potencial transformador da tecnologia na saúde mental.

Descoberta do TDAH na adolescência

Recentemente, houve um aumento significativo na identificação e reconhecimento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em adultos. Antigamente, essa condição era amplamente associada apenas a crianças e adolescentes, mas atualmente a percepção sobre o transtorno mudou. O assunto está ganhando espaço nas redes sociais e na mídia, contribuindo para uma maior conscientização em relação ao TDAH.

O tratamento convencional do TDAH envolve o uso de medicações específicas e acompanhamento por profissionais especializados, como psiquiatras e neuropsicopedagogos. O diagnóstico preciso é fundamental e deve ser realizado por profissionais qualificados na área da síndrome.

Nicole Jacoby Ribeiro, uma estudante de publicidade e propaganda, enfrentou anos sem o tratamento adequado, passando por diagnósticos errados ao longo de sua vida, até que, aos 22 anos, foi diagnosticada com TDAH. A partir desse momento, sua vida começou a se transformar, com a melhora da hiperatividade e do foco.

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A jornada de Nicole após o diagnóstico

Residente de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Nicole iniciou a produção de conteúdo nas redes sociais após ser diagnosticada com TDAH. Essa iniciativa partiu de uma busca por autoconhecimento e se revelou uma ferramenta valiosa para lidar com o transtorno, permitindo que ela criasse uma comunidade de pessoas que também convivem com o TDAH.

Através de suas publicações, Nicole não só compartilha sua experiência pessoal, mas também promove a troca de informações e o apoio mútuo entre os membros de sua comunidade online. Essa plataforma tem se mostrado uma fonte de amparo e compreensão para muitos que lidam com o mesmo desafio do TDAH.

O impacto positivo desse tipo de iniciativa nas redes sociais evidencia o papel crucial da disseminação de informações e do compartilhamento de experiências quando se trata de transtornos como o TDAH.

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Benefícios da conscientização e da comunidade online

O aumento da conscientização sobre o TDAH, impulsionado pela popularização das mídias e das redes sociais, tem contribuído para a redução do estigma em torno desse transtorno. A capacidade de identificação e reconhecimento por parte da sociedade tem gerado um ambiente mais acolhedor para aqueles que convivem com o TDAH.

Ao unir pessoas que compartilham experiências semelhantes, como Nicole, as redes sociais se tornam mais do que simples plataformas de entretenimento, mas sim espaços de apoio e compreensão mútua. O poder da comunidade online é evidente na forma como indivíduos podem se sentir menos isolados e mais empoderados para enfrentar os desafios do TDAH.

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Por meio da conscientização, da informação e do compartilhamento de experiências, é possível construir uma rede de apoio sólida e acolhedora para aqueles que convivem com o TDAH, promovendo não apenas a compreensão, mas também a aceitação e a empatia em relação a esse transtorno.

Imagens: G1 / Divulgação






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