Secretário da PM critica abordagem que resultou na morte de rapaz com tiro à queima roupa
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Secretário da PM critica abordagem que resultou na morte de rapaz com tiro à queima roupa
No Rio de Janeiro, um grave incidente envolvendo um policial militar e um morador durante um protesto na Maré chocou a população. O policial disparou acidentalmente contra a vítima, atingindo sua barriga com um tiro de fuzil, resultando na morte do jovem de apenas 24 anos. O cabo da PM deixou o local sem prestar socorro, deixando a família da vítima indignada. Alega-se que a vítima estava desarmada e não representava uma ameaça. A ação policial gerou revolta e questionamentos sobre a conduta do policial, que está sendo investigada como crime militar.
Além do trágico episódio, uma operação policial na comunidade resultou em mais dois moradores feridos, que foram encaminhados ao hospital com quadro estável. Enquanto isso, crianças em uma escola da região tiveram que se proteger de tiros durante a ação da polícia, interrompendo um evento de carnaval infantil. Os relatos de violência e medo na região da Maré evidenciam a tensão e o impacto negativo das operações policiais na comunidade.
As autoridades locais se pronunciaram sobre o incidente, classificando-o como homicídio culposo e iniciando investigações para apurar as circunstâncias. A polícia afirma que o fuzil de um dos policiais disparou acidentalmente, resultando na morte do manifestante. No entanto, a falta de prestação de socorro e as alegações conflitantes entre a família da vítima e o policial levantam questionamentos sobre a conduta das forças de segurança no local.
Um membro militar, pertencente à Diretoria de Polícia Judiciária Militar (DPJM), foi detido em flagrante após um incidente de homicídio culposo. Durante a ação, sua arma e câmera operacional portátil foram apreendidas para serem examinadas no contexto da investigação em curso. A autoridade em questão será encaminhada para a Unidade Prisional da Corporação, localizada em Niterói, na Região Metropolitana.