‘Mãe de sobrevivente do massacre de Suzano afirma que seu filho ainda não percebeu o impacto do evento’
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‘Mãe de sobrevivente do massacre de Suzano afirma que seu filho ainda não percebeu o impacto do evento’
Um episódio do programa Profissão Repórter mostrou os perigos do fácil acesso às armas de fogo no Brasil, destacando o trágico ataque ocorrido em Suzano. A reportagem visitou a família de um dos sobreviventes, que abandonou a escola após a experiência traumática. A mãe do menino ressaltou sua preocupação com a facilidade de adquirir armas, principalmente em casa.
De acordo com um levantamento do Instituto Sou da Paz, 60% das armas utilizadas em ataques a escolas no país pertenciam às famílias dos agressores e eram guardadas em casa. No caso de Suzano, os atiradores usaram um revólver calibre 38 com número raspado, adquirido de forma clandestina. O revólver atualmente está exposto no Museu do Crime da Polícia Civil, que recebe alunos da rede pública para aprendizado.
A exposição da arma no museu gerou questionamentos sobre a possibilidade de dar notoriedade aos criminosos. No entanto, a delegada da Academia de Polícia Civil de São Paulo esclareceu que a exposição é limitada aos alunos da academia e não ao público em geral. A decisão de utilizá-la para estudos ou expô-la ao público cabe à diretora do museu.
O Museu do Crime informou em nota que os objetos do crime de Suzano não serão expostos ao público geral, sendo destinados apenas aos estudos da própria Academia de Polícia. Confira abaixo a íntegra do programa Profissão Repórter: