Previsão do Censipam indica que o período de cheia no Amazonas em 2024 estará dentro da média esperada.
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Previsão do Censipam indica que o período de cheia no Amazonas em 2024 estará dentro da média esperada.
Representantes de diversas instituições e órgãos do Governo do Amazonas se reuniram em um seminário para discutir a previsão e análise do período de cheia dos rios em 2024. O objetivo do encontro foi debater as condições atuais e fazer prognósticos sobre o impacto da próxima cheia na população do estado.
O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) organizou o evento, que contou com a participação de representantes da Defesa Civil, Marinha, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Universidades Federal e Estadual do Amazonas, entre outros. O coordenador operacional de hidrologia do Censipam, Flávio Altieri, explicou que esse tipo de reunião ocorre semestralmente para analisar a situação atual e fazer previsões sobre as cheias.
O objetivo dos órgãos envolvidos é utilizar as informações e discussões do seminário para planejar ações de enfrentamento e minimizar os impactos da cheia no próximo ano. O coronel Adson Ferreira, coordenador de operações da Defesa Civil, ressaltou a importância das análises feitas por diferentes instituições para embasar as ações do órgão.
As análises do Censipam indicam que os níveis dos rios do Amazonas ainda estão baixos devido à seca severa vivida em 2023. Portanto, a expectativa é de que a cheia em 2024 atinja níveis dentro da média e não cause tantos problemas para a população. No entanto, especialistas temem que a seca em 2024 possa ser ainda mais grave do que a registrada anteriormente, o que representaria um desafio para a região no segundo semestre do próximo ano.
O coordenador do Censipam alertou para a possibilidade de um problema mais sério na Amazônia caso os rios não se recuperem o suficiente até a estiagem no segundo semestre de 2024. Nesse caso, a seca poderia ter consequências mais graves do que as já vivenciadas atualmente.
É importante monitorar de perto a situação dos rios do Amazonas e tomar medidas preventivas para minimizar os impactos tanto das cheias quanto das secas na região.
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