Réus acusados de roubo, sequestro e cárcere privado aguardam audiência de instrução
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Réus acusados de roubo, sequestro e cárcere privado aguardam audiência de instrução
No mês passado, três indivíduos foram denunciados à Justiça por roubo, cárcere privado e se passarem por policiais. Segundo a denúncia do Ministério Público, o trio roubou celulares e documentos pessoais de uma oficina mecânica, utilizando fardas da polícia como disfarce. Após deixarem o local, eles roubaram um carro e mantiveram um homem e sua filha como reféns por duas horas. Após negociação com os policiais, os criminosos liberaram as vítimas e se entregaram.
De acordo com a polícia, os três acusados já possuem histórico criminal e invadiram a oficina rendendo o proprietário e os funcionários, roubando dinheiro, objetos pessoais, celulares e até mesmo uma arma. As vítimas afirmaram que os criminosos se apresentaram como policiais. Após a fuga, eles renderam um homem e sua filha de seis anos que estavam saindo de uma escola.
As roupas utilizadas pelos criminosos durante a ação imitavam o uniforme das polícias Militar e Penal. Durante o depoimento, dois dos acusados confessaram o crime, alegando que foram até a oficina em busca de armas e drogas por estarem sendo ameaçados pelo dono do estabelecimento. A polícia encontrou uma pistola que teria sido utilizada no crime.
Os três acusados foram indiciados por roubo com uso de arma, cúmplice, restrição da liberdade e cárcere privado. Um deles permaneceu em silêncio durante o depoimento. O grupo alegou que renderam o homem e sua filha para evitar confronto com a polícia. A história ganhou destaque também pelo fato de os acusados terem comprado as roupas utilizadas no crime através de um site de vendas.
Três homens foram presos em flagrante após tentarem roubar uma oficina no Acre. Segundo relatos, eles se passaram por policiais usando uniformes semelhantes aos da polícia. Os criminosos contrataram um motorista de aplicativo, que os levou até o local. A polícia foi acionada por vizinhos desconfiados e os criminosos tentaram fugir pulando o muro quando avistaram os agentes. Eles sequestraram um funcionário da escola e sua filha de 6 anos como reféns. Os homens exigiram água, a presença da imprensa e de familiares, além de coletes balísticos para se renderem. A polícia informou que investigará a forma de aquisição dos uniformes usados pelos criminosos.
O funcionário da escola rendido contou que os criminosos agiram de maneira nervosa e o agrediram com uma coronhada na testa. Após tentarem sair de ré com o carro roubado, perceberam que a rua não tinha saída e começaram a fazer ligações temendo serem capturados. Eles também fizeram uma live nas redes sociais usando as vestimentas parecidas com as da polícia. Lucas foi o primeiro a se entregar, seguido por Ailton e Antônio. Um dos acusados ainda tentou convencer os outros a não se entregarem. Os três tiveram a prisão preventiva decretada em audiência de custódia.
A polícia afirmou que está preocupada com o uso indevido de uniformes e outros itens por criminosos. Segundo eles, o fácil acesso a esses itens por meio do comércio online é uma questão que precisa ser resolvida. Os três criminosos alegam que não podem cumprir pena em um presídio específico devido às ameaças de morte que recebem de grupos criminosos.
Tres assaltantes foram presos no estado do Acre e pediram para serem transferidos para a unidade penitenciária de Senador Guiomard. O juiz Marcelo Coelho de Carvalho expediu um ofício ao diretor do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) para informá-lo sobre essa solicitação.
Durante o crime, os assaltantes compartilharam vídeos de dentro do carro. Todos os envolvidos têm uma longa lista de crimes anteriores, incluindo porte de arma, furto qualificado e roubo majorado. Os nomes dos assaltantes e seus respectivos crimes incluem: Ailton Borges, conhecido como “Alemão” (furto qualificado, crimes contra o patrimônio, crimes do sistema nacional de armas e roubo majorado); Lucas Gomes de Lima, conhecido como “Lorinho” (roubo majorado e furto qualificado quando menor de idade); Antônio Andrias, conhecido como “Chuck” (crimes no sistema nacional de armas, roubo majorado e integrar organização criminosa).
Para mais detalhes sobre esse caso, recomenda-se assistir aos telejornais do Acre.