Prisões preventivas de suspeitos de ligação com o assassinato de cantora gospel na Bahia são estendidas pela Justiça.
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Prisões preventivas de suspeitos de ligação com o assassinato de cantora gospel na Bahia são estendidas pela Justiça.
A família da cantora gospel Sara Mariano pediu para que a imprensa não a chame mais pelo seu nome completo, alegando que não quer mais estar associada ao sobrenome de seu marido, que está preso sob suspeita de comandar um crime.
Os suspeitos envolvidos no caso tiveram suas prisões preventivas prorrogadas e continuarão detidos nas unidades prisionais. A informação foi confirmada pelas defesas dos suspeitos e da vítima.
A advogada relatou que o juiz responsável pelo caso decidiu pela guarda provisória através de uma liminar e que o processo continuará com a análise do Serviço de Apoio e Orientação Familiar (SAOF) do Tribunal de Justiça da Bahia. O caso segue em sigilo de justiça por envolver uma menor de idade.
A filha de 11 anos da cantora está morando com a família paterna desde a prisão de seu marido, que ocorreu no final de outubro. O marido está detido em um complexo penal em Salvador, e sua prisão temporária foi prorrogada por mais 30 dias.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, os suspeitos confessaram que receberam dinheiro do marido da vítima para cometer o crime. O valor total de R$ 2 mil foi dividido entre eles, sendo que um quarto homem recebeu R$ 200 como “cortesia” por saber do plano, mas não ter participado diretamente.
Embora o caso tenha sido mantido em sigilo de justiça, algumas informações foram divulgadas, como os valores pagos pelos suspeitos e as funções de cada um no crime.
A cantora desapareceu em outubro quando saiu de casa com destino a uma reunião, e desde então está sendo investigado o seu desaparecimento.
Uma cantora gospel chamada Sara Freitas desapareceu após entrar no carro de um motorista de confiança chamado Gideão Duarte. O marido da cantora mobilizou buscas pela esposa, mas infelizmente o corpo dela foi encontrado três dias depois.
Dois outros suspeitos foram presos: um homem conhecido como Apóstolo Hugo, que emprestou seu carro para Gideão transportar a artista, e o Bispo Zadoque, um amigo de Sara que trocava mensagens carinhosas com ela nas redes sociais.
No mesmo dia, Gideão Duarte também foi preso como suspeito de participação no crime. Todos os suspeitos tiveram suas detenções mantidas pela Justiça.
No dia seguinte, um quarto suspeito identificado como Victor Gabriel de Oliveira foi preso em Camaçari, região metropolitana de Salvador.
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